quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Trégua


Os primeiros raios surgindo.
Abreviam toda dor.
Meu corpo se exaspera.
Minha alma ainda inquieta.

Perdão peço.
Pelos meus versos de insana agonia.
Estranha.
Estranha noite fria.

E saber que toda dor,
chega enfim o seu limite.
Que aprendiz de toda dor...
ninguém sabe, ninguém diz.

Hoje perdi meu herói,
O homem que guiou-me ao que hoje sou.
Como não poderia sangrar?
Como não gritar por dentro?

Perdão novamente peço.
Pois junto com esta dor.
Meu pequeno homem grande.

Eu fiz isto em sacrificio em agonia.
Numa triste vigilia.
Em compaixão aos que sofrem,
comigo neste dia.

Desconhecidos ou não.
decidi-me a eles juntar-me
e tudo sangrar...
Entender de sua dor.

Eu bem sei que toda dor,
encontra alivio e afeição,
no olhar de quem se ama
e nos toca o coração.

Gritar não posso,exploro as palavras,
As rebeldes palavras trabalharama serviço dos meus versos.
Pra converter em pranto, toda agonia deste verso.

(Término de um relacionamento importante)

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