quinta-feira, 7 de agosto de 2008
O valor do tempo.
O tempo: Estes segundos que aqui perdes diante desta fria tela...
O que tens feito com teu tempo?
Como tem administrado tuas 24 horas?
Tens sido tu um bom mordomo?
O tempo é precioso, não resgata-se...
Onde você o investe?
Tens avaliado onde tuas horas escorrem?
Em quantas vãs discussões?
Em quantos estúpidas atividade que nada de bom acrescentam?
Bendita translaçao e rotação,que converte dias em noites..
Que mostra-nos quão frágeis e insignificantes somos...
Poeira do úniverso...
Carne putrefada após 24 h...
Nossos mais caros perfumes, não disfarçariam nossa podridão do corpo e da alma...
Os mais altos pódium não escoderiam nossa pequenês...
Queremos ser tanta coisa e nada somos...
Somos meros tubos ambulantes que comem e defecam...
Dormem e acordam...
Nascem e envelhecem...
Nossos órgãos vitais não resistem a mais que setenta anos intensamente vividos...
Contudo a vaidade humana é algo deveras patético: Pois dito foi a esta criatura de carne e osso, que ela poderia ser o centro do mundo...
Não respondemos ainda as mais simples questões existenciais e queremos medir forças com o universo...
Queremos ser sábios, mas nem nosso dia sabemos administrar...
Queremos que nossas vãs e frágeis filosofias nos salvem...
Nada poderá nos salvar...
Nada salvará este minúsculo homem que pensa ser deus...
Ele que nem um litro de sangue poderá perder...
Que não pode nem mesmo dizer que estará vivo amanhã...
Ele, eu,você... Tão senhores de nós mesmos...
Que construimos máquinas e fórmulas...
Teorias e artes...
Nós que feitos de efêmera matéria...
Pó.
Simplesmente PÓ...
Pó lançado ao vento, ou alimento de tapurus...
Nós que vivemos uma vida meramente biológica achamo-nos grande coisas...
Mas no fim, nós somos alimento de tapurus ou adubo pra o pasto...
Que grande piada somos nós...
Às vezes há grandeza do calar...
Às vezes não adianta buscar respostas...
Às vezes é melhor resignar-se, sentar-se e esperar...
Esperar as próximas 24 horas...
Enfim, render-se.
(Da realidade de nossa efemeridade...)
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