terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Janela

Abrir a janela é um gesto banal em nossas vidas (afora aquelas pessoas que acostumaram-se a mante-las fechadas) quando abrimos uma janela e nos dispomos a apreciar de fato o que ali esta é impressionante o número de sensações que podem nos invadir.
Hoje dispus-me a abrir de fato minha janela e por ela entrou a brisa matinal (Por vezes esquecida), pude apreciar a chuva suave que caia e perceber que a há muito tempo eu não parava pra ver a chuva, aquele simples gotejar incessante que tem um ruído todo típico...
Ah, a chuva... (chuaaa)...
Após a chuva uns pássaros expressaram toda seu contentamento com a amenização do clima
(Aqui em Manaus é MUITO quente), quando ocorre uma chuva tranquila é mesmo uma felicidade.
Mas não é bem sobre janelas que desejo falar, mas sobre tempo.
Tempo pra apreciar as coisas simples da vida e que perderam-se em nosso cotidiano atribulado.
Quando penso que podemos de fato perder isto tudo...
Quando penso que podemos ser tragados por uma aceleração desesperadora que nos rouba estas pequenas gotículas de pura felicidade: A capacidade de sentir o pulsar da vida, seus sons, aromas e cadências...
Isto tudo misturado que nos faz enlaçados com a vida e não apartados dela.
Proponho que resgatemos estes e outros hábitos simples que compoem nossa vida e nos fazem sentir de fato, VIVOS.

2 comentários:

Irismar Oliveira disse...

Minha amada, muito obrigada por sua participação, que a palavra que tem vindo ao seu coração produz o real propósito que está no coração de Deus. Um bela semana. Um abraço

Anônimo disse...

Betinha,

Estava lendo o seu texto quando meu filho me ligou dizendo que estava indo ver o Harry Potter. Imediatamente dei um sorriso.
Essas são as pequenas coisas da vida que deixamos passar, pois em um segundo lembrei de quando ele era criança, de quando eu o levava ao cinema para ver o Harry Potter...

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