Um dia xeretando o blog de uma amiga, deparei-me com um texto que muito intrigou-me.
(Ela escreve muito bem) o texto tinha uma mistura de nostalgia, reflexão e uma poesia que de algum modo remetia-me á muitas coisas. Costumam dizer que a arte tem isto de mais significativo: Um objeto artistico observado é sempre totalmente subjetivo a quem olha.
Talvez por isso, alguns textos e canções calem-me ao coração como este, que com a devida autorização da autora, agora publico aqui.
Fotos Antigas
Kátia Celeiros
Algumas vezes as fotos nos trazem uma série de recordações boas, mas essa foto em questão não me recorda nada.
Esta é uma das várias fotos do casamento de meus pais.
Este é um pai sorridente que nunca cheguei a conhecer e uma mãe exuberante.
Sempre que me lembro de meu pai, vejo-o com a cara de preocupado, nunca brincava, sempre falando sozinho ou perdido em seus pensamentos.
Quando me lembro de minha mãe é sempre arrumando alguma coisa, fazendo algo ou mantendo tudo em seu devido lugar.
A maior pena que eu sinto disso tudo é que não consegui ser uma mãe melhor, pois estou sempre calada, preocupada e não consigo ter tempo para “brincar” com meu filho.
Houve um tempo em que eu brincava muito com ele, mas o tempo foi passando as coisas foram se tornando difíceis e eu perdi a alegria.
Como posso passar uma alegria que não tenho?
Acho que o mesmo aconteceu com meus pais, embora eu não me lembre de “ter levado uma vida dura”, pelo contrário, a vida com meus pais era bastante confortável.
A vida foi me minando tão profundamente que não consigo entender como cheguei a tal ponto.
Queria poder voltar no tempo só para entrar de “penetra” nessa festa de casamento e “conhecer” essas pessoas que nunca fizeram parte da minha vida, mas que em algum dia existiram.
Algumas vezes as fotos nos trazem uma série de recordações boas, mas essa foto em questão não me recorda nada.
Esta é uma das várias fotos do casamento de meus pais.
Este é um pai sorridente que nunca cheguei a conhecer e uma mãe exuberante.
Sempre que me lembro de meu pai, vejo-o com a cara de preocupado, nunca brincava, sempre falando sozinho ou perdido em seus pensamentos.
Quando me lembro de minha mãe é sempre arrumando alguma coisa, fazendo algo ou mantendo tudo em seu devido lugar.
A maior pena que eu sinto disso tudo é que não consegui ser uma mãe melhor, pois estou sempre calada, preocupada e não consigo ter tempo para “brincar” com meu filho.
Houve um tempo em que eu brincava muito com ele, mas o tempo foi passando as coisas foram se tornando difíceis e eu perdi a alegria.
Como posso passar uma alegria que não tenho?
Acho que o mesmo aconteceu com meus pais, embora eu não me lembre de “ter levado uma vida dura”, pelo contrário, a vida com meus pais era bastante confortável.
A vida foi me minando tão profundamente que não consigo entender como cheguei a tal ponto.
Queria poder voltar no tempo só para entrar de “penetra” nessa festa de casamento e “conhecer” essas pessoas que nunca fizeram parte da minha vida, mas que em algum dia existiram.
FONTE:
3 comentários:
Obrigada amiga!
Beta
Te mandei a foto por e-mail, pois não sei pq vc não fazia parte do meu msn.
Acho que a minha mãe acabou abrindo e achou que era o dela e excluiu um monte de gente!!
Tadinha, anda meu difícil dela aprender!!
Obrigada por suas palavras gentis. Amei essa imagem de fundo do seu blog. Beijos
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