segunda-feira, 13 de julho de 2009

Educar para o pensar.




Discutir Educação é o ato mais corriqueiro em salas pedagógicas, teses, teorias e afins.
Novos métodos, fogueiras ás cartilhas. E lá se vão tradições.
O novo outrora moderno fez-se velho diante a Psicologia Moderna e estamos nós, em mandada.
(Rodando em círculos) Buscando respostas e descobrindo á pólvora.
Como professora atuante por longo período em nobre ofício, percebo o quão tal tema tem sido conduzido de forma enfastiosa, por vezes, tola, daqueles que creem elaborar sofisticadas teorias pra um algo deveras simples: Educar. Educar para o pensar.
Como se faz?
Nesta entrevista de
Edgar Morin ao Jornal: O Público.
Discorre sobre o fato fundamental do ato de educar: Estimular o pensamento autônomo.
Aqui, um resumo da entrevista, como breve convite á reflexão e acima, o texto na íntegra.

Apreciemos pois:


"Não existe um ensino sobre o próprio saber"

"Sobre os enganos, ilusões e erros que partem do próprio conhecimento".

"A condição humana está totalmente ausente do ensino: Perguntas como 'o que significa ser humano?' não são ensinadas"

"Uma excessiva especialização no ensino e nas profissões produz um conhecimento incapaz de gerar uma visão global da realidade, uma 'inteligência cega'."

"O que proponho é fornecer [aos alunos] as ferramentas de conhecimento para serem capazes de ligar os saberes dispersos"

"Está demonstrado que a capacidade de tratar bem os problemas gerais favorece a resolução de problemas específicos", (lembrando que a maioria dos grandes cientistas do século XX, como Einstein ou Eisenberg), "além de especialistas, tinham uma grande cultura filosófica e literária".



FONTE: http://telegrapho.blog.pt/

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