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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coitada da Marmota




Evito a todo custo o uso de clichês, mas pensei seriamente em entitular esta mensagem com um deles, e seria o clássico: "Eu era feliz e não sabia!" Pois foi exatamente isso que pensei, quando desiludida das mudanças, erros e especialmente dos excessos do orkut, resolvi aventurar-me em outras redes sociais. Tentei três, uma considerei uma agressão para minha sensível visão, a outra não consegui me situar e a terceira que quase me ganhou , mostrou-se um tormento: Um local cheio de propagandas intermináveis, parecia um candidado á deputado desesperado em véspera de eleição.
Não tive dúvida quando vi aquele excesso de coisas pra todo lado, pensei alta como meu velho pai costumava fazer quando via algo absurdo: QUE MARMOTA É ESSA?! E eram 02:00 não deu pra me conter, quando passando por páginas e mais páginas de tolices desta rede social, deparei com a marmota maior: Presentes.
PELAMORDEDEOOSS!
QUE MARMOTA É ESSA [2]??!
Será que mesmo que tem pessoas que se prendem á isso?
Os tais presentes eram patéticos mesmo, tinnha bolinhos, ursinhos e monte de cute cute!
Ai Jizuis, como diria meu amigo Marcos!
Que marmota é essa?! [3]
Diante da terceira frase repetida, entendi que eu precisava sai dali urgentemente, sob pena de
torna-me uma IMBECIL completa!
Caro leitor, eu bem sei que o orkut tem lá suas besteiras e tolices.
Mas convenhamos, onde tudo isso vai parar?
Encontrei em todas estas redes sociais alguns amigos, e francamente queridos, perder tempo
com presentinhos, fazendinhas, chiqueirinhos, cafezinhos, é mesmo uma marmota!
Desesperei-me de tal forma, que diante de tanta papagaiada que estas redes sociais criam para
prender sua atenção ao máximo, fazendo você plantar sua bunda numa cadeira, pensei que no orkut, mesmo com as famigeradas fazendinhas do cacete! Eu era feliz e não sabia!
E mais, depois de xingar a pobre marmota tantas vezes asselhando-a a coisas ridículas, só pude mesmo pensar: Coitada da marmota!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Moinhos de vento.


Após pouco mais de uma década de magistério, hoje deparei-me com uma situação deveras absurda: Tentei  concluir minhas atividades em tempo hábil, apesar de todos os contratempos, atrasei coisa de cinco minutos, e permaneci em sala de aula com dez crianças; precisei fazer isto por que afinal entrariamos num feriadão e eu havia implatado algumas metas para a turma, além disso a direção da escola solicitou que repassasemos dois comunicados que costumam ser colados nas agendas de cada aluno.

 Resolvi  ficar um pouco mais de tempo pra explicar em mais detalhes para os pequeninos que aquele programa ao qual eles foram selecionados era importante. Quando deparei-me com um homem em pé na porta de minha sala de aula, pedi licença a ele para fechar a porta, pois ainda não havia concluido as atividades.

Ao qual ele respondeu: "Vim buscar minha filha!" (Eu nunca o havia visto antes) Respondi educamente: " Entendo, peço que aguarde um pouco, vou encerrar com eles e logo os libero." Ele permaneceu na porta alterando a voz: " São cinco horas! é hora deles sairem!" Continue respondendo em tom normal: "Certamente senhor,mas nos atrasamos e precisamos concluir uns últimos avisos" ele aumentou ainda mas o tom de voz: "Assim como a senhora tem suas coisas pra fazer, nós  também temos!"

Respondi (Ainda em tom calmo) " Senhor, o senhor esta pertubando meu trabalho, aguarde um pouco."
Ele não satisfeito ordenou á menina que saísse, ao qual respondi: "Senhor, eu sou a professora,sou a autoridade em sala de aula e ela precisa permanecer para que eu conclua os trabalhos!"

Ele falando ainda mais alto: "A senhora não pode "prender" os alunos depois do horário!"
Então num esforço atroz de paciência falei claramente: "Senhor, o senhor esta me desrespeitando, nenhuma criança esta "presa" aqui e o senhor esta me desacatando, pois estou em exercício de minha função!"

Ele ensaiou entrar na sala, então meu tom de voz foi conhecido pela maioria das pessoas que estavam na escola naquele horário: "O senhor retire-se por que ela apenas sairá quando encerrarmos as atividades e quem determina isso sou eu!!"

Aquele homem teve mesmo muita sorte de eu ter me convertido ao cristianismo, pois do contrário teria feito um barulho inominável e no mínimo  eu faria um boletim de ocorrência.

Encerrei as atividades com toda a calma e liberei as crianças uma a uma, após isto a moça dos serviços gerais "parabenizou-me" por minha atitude, então disse a ela: " Estou no exercício de meu ofício, não permito que
NINGUÉM, seja quem for intefira no andamento dele." Ela disse já ter presenciado nesta escola (onde sou novata) alguns casos parecidos onde professores foram desrespeitados em suas funções.

Dirigi-me então á direção da escola onde contei o ocorrido, os profissionais ali pareceram ser solidários comigo mas disseram: "Da próxima vez assim que o pai chegar você libera a aluna!" Olhei firmemente pra pessoa e disse: " Minha autoridade em sala de aula não será ameaçada por nada nem por ninguém!"
Posso tolerar muitas coisas, mas desrespeito não, meu pai nunca gritou comigo, nem minha mãe e meu marido uma vez tentou fazer isso eu  o coloquei em seu lugar!

Em meio ás minhas reflexões não pude deixar de verificar que vivemos de fato uma crise de autoridade sem precedentes! As pessoas preferem "moldarem-se" ás circunstâncias absurdas para evitar problemas a serem combativas.

Defintivamente: Não vou ceder a este sistema de coisas, os princípios que meu pai ensinou-me prevalecerão em minha vida, entre eles a lealdade e o respeito.

Eu já era pouco flexível a determinadas coisas e agora após esta orientação que recebi pra "deixar pra lá"  serei ainda mais rigorosa.

Ainda que alguns julguem-me  uma tola por lutar em batalhas inglórias, ainda assim, permanecerei coerente ao meu ideal e nego-me veementemente a moldar-me a esta absurda inversão de valores.
Caro leitor, você poderá pensar: " Louca, estes são moinhos de vento!"
Talvez você esteja certo, ainda assim, sejam eles gigantes que penso ameaçarem-me ou meros moinhos de vento, permaneço em minha sina quixotesa.

 A quem interessar possa:
            ( Clique nos links abaixo  )





Desacato: Art.331. Desacatar funcionário público
no exercício da função ou em razão dela:
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos ou multa.


( A CADEIRA NA IMAGEM REFLETE COMO SINTO-ME
SOLITÁRIA
COMBATENDO UM SISTEMA DÉBIL E LASTIMÁVEL
QUE É A EDUCAÇÃO NO BRASIL DE HOJE)
.
Aos colegas professores solicito que se não teem forças
 pra fazerem-se respeitarem-se como profissionais,
 ao menos façam-se respeitar enquanto pessoas.

domingo, 21 de junho de 2009

Carpe Diem dos infernos!




Não, esta não é apenas mais uma postagem de desabafo, pra falar a verdade nem sei mesmo onde vou marcar esta postagem, uma vez que ela é também um pranto, um lamento.
Por um bom tempo ouvi pessoas dizerem que eu era alguém radical, extremada e que isso prejudicava meus relacionamentos em geral.
No entanto eu tornei-me assim, e isto se deu por absoluta nescessidade de sobreviver a um mundo caótico, corrompido pela perda de valores.
Perdoe meu desabafo, talvez quem sabe ninguém leia mesmo isso e eu não precise desculpar-me...


Talvez eu fique expostas ás críticas, seja rotulada de sabe-se lá quantas coisas, não me importo...
Mas hoje, fiquei muito triste.
Não uma tristeza qualquer, mas por que ainda seja idealista demais pra este tempo acelerado que vivemos...
Talvez eu seja tola demais pra alguém que pensa ser descolada...
Antes de relatar o fato, (e nem sei mas se vale á pena) cito que hoje é uma espécie de luto em meu coração por este pequeno incidente, e agora vejam vocês...
Eu definitivamente não saberia viver sem meus valores...
Sem meus princípios, (Mais uma vez, desculpe amigo) mas este não será um texto breve, nem poderia, pois que meu lamento é imenso é um lamento por muitas coisas...

Breve histórico:

Muitos aqui sabem que minha formação é em História, amo esta matéria, sempre destaquei-me nela, minha descoberta para o magistério também deu-se cedo, quando eu ainda adolescente ajudava crianças com os deveres e escolares e ganhava alguns trocados por isso...
Adorava aquilo e sonhei ser professora, isso se fez ainda no Ensino Médio, no antigo e Magistério, ali encontrei grandes mestres e eles muito me ensinaram...
Durante mais de 10 anos lecionei, passando por Educação de Jovens e adultos, alfabetização, e por fim História, mas, devido a um grande stresse que resultou em depressão, vi-me obrigada a abandonar meu ofício, por que simplesmente não pude mas conviver com tudo aquilo: O caos, o descaso e tudo mais que nem vale a pena mencionar...


Pouparei você dos detalhes, (talvez eu criei um outro marcador e prossiga meu relato)
Enfim, joguei tudo pra o ar!
Abandonei minhas duas cadeiras, reneguei minha vocação...
Sofri deveras com tudo isso.
No entanto, em minha vizinhança sabem que sou profissional competente, e esta competência é pra muito além da formação, sou rigorosa, exigente mesmo.
Não sou condescente com alunos, não negocio regras, e, principalmente, não sinto remorso...


Mesmo eu dizendo que preferiria mil vezes limpar privada á voltar á discência, acabei cedendo aos apelos de minha mãe pra voltasse a lecionar ainda que aulas particulares, ditas, REFORÇO para algumas crianças...
Meio relutante aceitei.
Uma dessas crinças foi indicada por sua vó a garota logo mostrou extremo descaso com os estudos, a ponto de eu avisar á sua vó que não aceitaria mas trabalho em cima da hora pra orientar.
Avisadas estavam, elas retornaram um tempo depois com um trabalho de pesquisa sobre Literatura Amazonense, isto era uma sexta á tarde, o trabalho seria entregue na 2ª feira, mesmo vendo o volume de pesquisa e o prazo mínimo aceitei o trabalho, contornei a situação e por questões financeiras aceitei o trabalho, voltei atrás em minha palavra...


Pra minha surpresa a garota não apenas não mostrava interesse algum, como estava ainda mais relaxada e displicente!
Ao ponto de não saber usar uma régua, eu tinha que arrumar motivação pra mim e pra ela...
E ela ali, com extrema má vontade, cheguei a pedir que fosse passar uma água no rosto pra espantar o sono que ela demonstrava ter, brinquei um pouco com ela, mas pouco adiantou...
Foi embora e pouca coisa tinhamos feito, foi uma festa junina á noite e ao que tudo indica voltou tarde.


Marquei ás 8:00h, ela apareceu ás 9:00, com a conhecida má vontade, como a pesquisa na net estava demorando por conta da lentidão virtual e pela desordem de alguns sites (fato lamentável que pretendo comentar em outra ocasião) avisei a ela que demoraria um pouco, então ela me disse que iria em casa bem rápido e retornaria pra prosseguirmos.


Avisei que não demorasse mesmo por que ainda haveria muita coisa a fazer,ela se foi e não mas retornou, deixou tudo largada por cima da mesa, todo o material escolar, quando busquei saber o paradeiro da mesma, fui informada que não apenas ela, mas toda a família haviam ido a um balneário.
Diante de minha perplexidade, encerrei a pesquisa, recolhi o material dela, juntei tudo e entreguei a minha mãe para que repasse aos " responsáveis" dela.

E anexei o seguinte bilhete:


Senhora...

Ai esta a pesquisa de sua neta( cita o nome)
tendo em vista a irresponsabilidade da mesma e mediante o descaso com os próprios estudos, informo que não mas orientarei a mesma, não precisa pagar nada, fica como gentileza para a senhora.


Ao entregar á minha mãe ainda comentei:
"Espero que ela não venha mas me procurar, por que não farei mas trabalho algum, por nenhum dinheiro do mundo!"

Ao mesmo tempo que pensei e proferi tal frase, lembrei-me de meus mestres e eu tive o privilégio de ter muitos excelentes,lembrei-me que se eu aceitasse trabalhar em tais circunstâncias isso seria um a desonra, uma desonra ao meu ofício e aos meus mestres!

Isso seria uma forma de prostituição!

Fiquei um bom tempo refletindo sobre tal questão e lamentando muito triste, muito mesmo ao ponto de eu lembrar do quanto eu amava os livros e fazer meus deveres.
Lógico que não espero que todas as criançs sejam assim...
Mas fico também impressionada com o descaso e também irresponsabilidade dos " RESPONSÁVEIS" que por um domingo de sol, agem de forma tão patética...

Mas, como se diz por ai...
O importante é aproveitar a vida!
Curtir, CARPE DIEM, afinal, aproveitemos, bebamos, saboreamos tudo...
Tomemos todas, amanhã estaremos mortos mesmo...
O que é um trabalho escolar?
Deixa isso pra lá...
Depois resolvemos!
O bom é aproveitar!
Carpe Diem.
Carpe Diem dos infernos este!
Parece até que o mundo vai acabar amanhã...
Que disciplinar alguém que protelou um trabalho não é importante!
Vamos curtir, afinal pra que estudar?

Carpe Diem dos infernos!
Vivamos hoje!
Amanhã estaremos mortos, se não literal mas certamente subjetivamente
sim.


(Desalento com o ofício de professor)

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O não saber.



O não saber é a prisão dos que buscam...
A insalubre sarjeta...
Não é mais que a incerteza da certeza.
E, de todas as certezas.

Nos versos desconexos que escrevo permancem
meu silêncio e minha dor.
Resignar-se pode ser nobre.
Pode se consolo,fulga, clamor.

O estranhamento de não ser mas quem pensava-se ser...
A infinita angústia de percorrer os próprios vales sombrios...
Um não sei que de sofreguidão, misturada á água rota...
Sou um pouco de mulher e ainda simples garota.

Novamente as palavras assolam minha mente e coração.
E fazem-me ver o que de fato elas são...
Um pranto contínuo, um passo para resignação.
Um momento de paz e libertação.

Não ouso chamar a estes versos poemas,
pois eis que pobres rimas traduzem
ricas dores...
E de tudo que sei, resta a certeza dos dissabores
.

(Das dúvidas ao meio do caminho)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Hoje.



Hoje.

Se amas alguém hoje, fala hoje.
Não deixe para amanhã...
Poderá ser tarde demais...
Na madrugada amarga vou ficar e as palavras escravizar...
Já não sei mas que ironia maldita é esta vida...
Me perdoem o desabafo e a triste agonia
Quem vos fala é amiga, Betha, Bê, Betânia, Maria...aquele que quase sempre é feliz..
Quando a vida não me faz sangrar...
Eu gostaria de pedir q hoje mesmo que você abrace bem forte todos aqueles que ama... abrace-os enquanto estão perto...
Olhe em seus olhos, fique em seus colos, coloquem-os no colo...
Amigos, digam em alto e bom tom, olhando fixo nos olhos:
Meu pai eu te amo.
Minha mãe eu te amo.
Meu irmão eu te amo.
meu amigo eu te amo.
Não tenha medo do ridiculo...
Tenha medo do remorso que pode te ocorrer, quando enfim, ao alcance das mãos, não mas puder ter.

In homenagem ao grande homem que me iniciou na busca do Conhecimento e dos valores eternos, de honra, amor e verdade: Walter Ampuero.



Não há justiça.


Não há justiça.
Não importa o quanto você clame, exaspere-se, rasteje.
Não há justiça.
Todos vão esperar que você sorria sempre...Que continue acreditando...
Seja educado, gentil, cortez.Não seja!Não há justiça.
Não há mas por que prosseguir...
Todos os navios avariados, estão encostados no estaleiro, sob a fria névoa...
Não há justiça.
Pare de clamar.
Páre de orar, os deuses todos ensurdeceram...
Desfaça a mala.
Retire a maquiagem.
Não há justiça.
Páre de acalentar sonhos e ilusões...
Não há justiça.
Hoje todas as preces ferem minha alma...
Eu tentei, tentei inúmeras vezes...
Mas sou apenas mais um navio no estaleiro...
As canções todas esqueci...
Trago em mim, pequeno trecho de uma que embalou-me por alguns meses...
Os homens legislam sobre tudo, esquecem eles que não há justiça;
portanto o legislador é um mais um tolo...
Não há justiça.
Criarem crenças, amuletos e superstições...
Há quem adore um gordo homem, a quem adore um magro homem, crucificado numa cruz...
Há quem creia em benzedeiras...
Não creio mas em nada.
Não há justiça.
Ainda há em mim um enorme potencial de amor...
Não sei o que fazer com ele...
Não quero mas prosseguir...
Quero que me seja dado o direito de desistir da caminhada...
Prossigam vocês que ainda creem...
Prossigam vocês que permancem em alto mar, suportando os ventos e tempestades...
Não sei de mim...
Não sei de nada...
Meus versos já não tem rima...
Minha canção desafinou...
Minha antiga prece emudeceu em meu peito...
Vou prosseguindo porque não posso afrontar os que amam...
Os loucos que me amam...
Então como prêmio mórbido, vou seguindo em luto de sangue...
O sangue de todos os homens justos, que foram dilacerados...
O sangue de todos os inocentes que cometeram o único pecado de sonhar.
(Quando todos os sonhos e promessas desfaleceram)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Duas milhas.


Muito mais que duas milhas...



A quem interessar possa...
E a quem a imensa quantidade de palavras não assombra.

Desda vez falarei de óbvio e do sutil...
Falarei do tedioso cantorolar das horas...
Da imensa sensação de abondono.

Da eterna culpa de por um ou dois erros ser julgada e condenada.
Não há uma condenação de meses ou anos.
Mas há eterna condenação do silêncio.

Do ato infame, covarde de na calada da noite abandonar um amigo...
Eu pensei que a despeito de meus erros você ainda estivesse aqui.

Mas você novamente se foi...
Hoje mesmo eu pensei: Do meu grupo de amigos, você era heroina.
Você tinha permanecido.
Mas hoje você fez valer em toda exteñsão a frase simples de minha mãe:

"Fazes 99, se não fizeres 100, nada terás feito"

Eu de fato errei com você.Um ou duas vezes...
Talvez três.
Mas tu, quantas comigo erraste?
Acaso sabes tu contabilizar quanta dor infrigiste aos outros?
Nós eramos quatro:O primeirto se foi por que não pode ouvir meu desabafo.

O segundo por que quebrou as promessas feitas a uma grande amiga...
A terceira, você, se foi por que ousei dizer o que penso.
Fiquei eu.


Eu e a solidão das horas.
A solidão de todas as lembranças vividas por este grupo de...
Como dizer? Ex-amigos.
Hoje chamaste-me numa janela fria de M.S.N em off desejaste-me Feliz Natal.

Inocente e feliz, tal ,menina, abri...
Desculpei-me pela ausência e retribui os votos.
Mas o off da janela, não era mas off que tua frieza...
Este será um belo natal sim.

Será por que mesmo amando-te, digo-te:
Não retornes mas querida amiga.

Não retornes, porque não te quero mas junto á mim.
Não quero comigo ume pessoa que ama só em tempo bom...
Que não pode ouvir minha dor e meu apelo.
Que não sabe perdoar.

E que esqueceu, os 99 feitos.
Em silêncio ficarei com minhas lembranças...

E nada mas de ti quero ver ou ouvir.
Tu ficarás para sempre, deusa ébano em meu coração.

E em meu sonho de criança, serás suave e triste canção.

(Quando da ruptura de um amizade, que hoje, graças ao tempo e a sabedoria foi reaatada)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ás vezes.



Carta poema, a quem interessar possa...
Um dia, após ver uma linda cena de um fime que muito comoveu-me, disse a quem muito amo e admiro: " Como é possível? Como é possivel, que as mãos que compoem uma música e tiram tão belo som de um instrumento, possa ser em potencial as mesmas mãos que matam e destroem?
"Esta pessoa amada, em silêncio ficou, eu apenas verti uma pequena lágrima que nem mesmo sei se tal pessoa viu...
Porque esta carta poema? Muitos perguntarão...

Porque hoje após perder algumas de minhas preciosas horas com um total estranho,que insiste em acusar-me do que deverás não sou...
Confesso, após toda esta labuta, eu vim ao meu profile, pra colocar uma fotinha minha e alguns de meus amigos sempre reclamaram que minhas imagens embora belas não retrataram quem eu era... e minhas fotos de stúdio demonstravam uma Betânia de pele perfeita demais, maldito ou bendito efeito fotográfico...
Eu pensei: Hoje quero colocar a minha mais real foto, aquele que revele bem mais do que tenho revelado, aquela que desnude de vez esta mulher de admirável argumentação...E rodando em meio ás fotos, vi esta, que revela quem de fato é esta amiga que vos fala: Apenas e tão somente uma menina, num corpo de mulher de 39 anos...(Que completarei em 12.07, mandem meus presentinhos...rs

Eu sou apenas isto, uma menina, muitas vezes tola, infantil, ingênua, mimada, birrenta mesmo...
Resolvi fazer uma piadinha com minha própria foto e logo em seguida, deparei-me com um depoimento que uma linda criança de dez anos fez pra mim...
Eu confesso, eu não tinha lido na íntegra...(Me desculpe querida)...
Mas suas simples e generosas palavras, comoveram-me e então pensei:
Alguns conhecem-me em plenitude...Alguns sabem quem é a Beta, Bet, Bê, menina disfarçada de mulher...
É queridos, sou uma menina sim e todos que caminham comigo veêm por vezes esta menina sorrir ou chorar...
Colo pedir, beicinhos fazer...Ridículo, pode ser...
Há muitas coisas no mundo ridículas...E no entanto, simples e belas...

Sei que bem poucos lerão esta laudas virtuais...

Nem sei mesmo quem além de meus loucos, sinceros e pacientes amigos leria isto...
Contudo eu escrevo, como desabafo, como lenitivo...
Por diversas vezes entrei em crises por não saber lidar com tal instrumento virtual...
Porque meu velho pai, homem simples e sem formaçao acadêmica, ensinou-me valores eternos, entre eles a honra, a lealdade e sinceridade.
Cresci assim, sofrendo as amargas consequências de ser sempre eu mesma...
De negar-me a mentir e ou omitir fatos...
Quando lembro de tudo que sofri por ser assim, eu por vezes culpo meu velho pai...
Que parece ter-me dado uma formação pra outro planeta...
E por vezes, mesmo com muitos amigos...Sinto-me um peixe fora dágua...

Parece que minha gana de verdade sobrepoem-se á tudo mais e eu...
Que mesmo sabendo jogar, que algo sei de estratégias e sutilezas...Nego-me á jogar...Opto sempre por ser sincera...
Mas a cada dia que se passa eu percebo que é muito dificil lidar com tal mundo virtual...
E eu que uma vez exclui minha conta de orkut por não saber com isto lidar...
vejo-me como que diante de tal dilema novamente...
As pessoas mau suportam alguém sincero na vida real, imaginem na virtual...
Onde a tela fria nos resguarda...
Onde através dela podemos ferir e fazer sangrar um semelhante...
Sim, queridos, palavras ferem...
Mesmo aquelas não ouvidas, apenas lidas...
Mesmo aquelas proferidas por um total estranho...
Palavras são como ácido derramado...



Palavras têm poder...
Palavras podem nos fazer sangrar e quiça, morrer...
Este é apenas um desabafo de uma mulher ridícula que mesmo ás portas dos quarentas anos não sabe conviver com nada disso...
Não sabe ser de outro jeito...
Não sabe ter uma couraça protetora...
Não sabe entender porque alguém a quem nada fiz...Tem-me lançado inflamados dardos...
Não peço muito, peço apenas a verdade...
Embora a verdade neste caso:Seja tudo.



Sem mais.

(Resposta a algumas acusações anônimas dirigidas á mim, na Clínica da Alma)

O valor do tempo.


O tempo: Estes segundos que aqui perdes diante desta fria tela...
O que tens feito com teu tempo?
Como tem administrado tuas 24 horas?
Tens sido tu um bom mordomo?
O tempo é precioso, não resgata-se...
Onde você o investe?
Tens avaliado onde tuas horas escorrem?
Em quantas vãs discussões?
Em quantos estúpidas atividade que nada de bom acrescentam?
Bendita translaçao e rotação,que converte dias em noites..
Que mostra-nos quão frágeis e insignificantes somos...

Poeira do úniverso...
Carne putrefada após 24 h...
Nossos mais caros perfumes, não disfarçariam nossa podridão do corpo e da alma...
Os mais altos pódium não escoderiam nossa pequenês...
Queremos ser tanta coisa e nada somos...
Somos meros tubos ambulantes que comem e defecam...
Dormem e acordam...

Nascem e envelhecem...
Nossos órgãos vitais não resistem a mais que setenta anos intensamente vividos...
Contudo a vaidade humana é algo deveras patético: Pois dito foi a esta criatura de carne e osso, que ela poderia ser o centro do mundo...
Não respondemos ainda as mais simples questões existenciais e queremos medir forças com o universo...
Queremos ser sábios, mas nem nosso dia sabemos administrar...
Queremos que nossas vãs e frágeis filosofias nos salvem...
Nada poderá nos salvar...

Nada salvará este minúsculo homem que pensa ser deus...
Ele que nem um litro de sangue poderá perder...
Que não pode nem mesmo dizer que estará vivo amanhã...
Ele, eu,você... Tão senhores de nós mesmos...
Que construimos máquinas e fórmulas...
Teorias e artes...
Nós que feitos de efêmera matéria...

Pó.
Simplesmente PÓ...
Pó lançado ao vento, ou alimento de tapurus...
Nós que vivemos uma vida meramente biológica achamo-nos grande coisas...
Mas no fim, nós somos alimento de tapurus ou adubo pra o pasto...
Que grande piada somos nós...
Às vezes há grandeza do calar...
Às vezes não adianta buscar respostas...
Às vezes é melhor resignar-se, sentar-se e esperar...
Esperar as próximas 24 horas...
Enfim, render-se.

(Da realidade de nossa efemeridade...)

Lágrimas apenas


Meus olhos esperaram todas as lágrimas secar.
Mas tristes versos não cessam .
Há sonhos por sonhar.
E o dia vai raiar, até a tarde chuvosa chegar.
Hoje minha vida em revista passou.
E lembrei todos os versos de quem um dia amou.
Nem um colo hoje peço,
Sou apenas uma sombra confesso.
Prantos não sossegam, atormentam o coração,
Eu nem sei o que ocorreu, neste desvairado dia então.
Sei que hoje, os meus versos, de vinho tintoem amargo regresso.
Palavras, todas juntas,uniram-se e partira-me
e fiquei com as mais tristes,
pra minha dor expressar.

(Quando as lágrimas cessaram)

Trégua


Os primeiros raios surgindo.
Abreviam toda dor.
Meu corpo se exaspera.
Minha alma ainda inquieta.

Perdão peço.
Pelos meus versos de insana agonia.
Estranha.
Estranha noite fria.

E saber que toda dor,
chega enfim o seu limite.
Que aprendiz de toda dor...
ninguém sabe, ninguém diz.

Hoje perdi meu herói,
O homem que guiou-me ao que hoje sou.
Como não poderia sangrar?
Como não gritar por dentro?

Perdão novamente peço.
Pois junto com esta dor.
Meu pequeno homem grande.

Eu fiz isto em sacrificio em agonia.
Numa triste vigilia.
Em compaixão aos que sofrem,
comigo neste dia.

Desconhecidos ou não.
decidi-me a eles juntar-me
e tudo sangrar...
Entender de sua dor.

Eu bem sei que toda dor,
encontra alivio e afeição,
no olhar de quem se ama
e nos toca o coração.

Gritar não posso,exploro as palavras,
As rebeldes palavras trabalharama serviço dos meus versos.
Pra converter em pranto, toda agonia deste verso.

(Término de um relacionamento importante)

Gestos.


(Imagem: Lúcia Pedro)

Pra que servem mesmo nossos gestos?
Afagar um gato... hum, macio.
Colocar o homem que amamos no colo.
Jogar pipoca em nossos irmãos.
Passar o dedo no bolo da mamãe.
Que gestos bonitinhos podem muito mais fazer.
Abraçar um amigo.
Em silêncio ficar.
Dormir de conchinha, só quem fez sabe como é.
Bocejar com seu amor e rir disto.
Andar descalço.
Tomar banho de chuva.

Há gestos salvadores: Tocar de leve o ombro de um amigo.
Limpar um lágrima.
Dividir a pizza.
Calçar os chinelos da mamãe.
Passar a mão na careca do papai.
Colocar o dedo na boca em sinal de silêncio pra quem ama alguém não acordar.
Com o dedo indicativo, maliciosamente alguém chamar.
As tranças que vovó fazia.
e as linguas mostradas das crianças levadas.
Ah, que lindos gestos evitamos, nos contemos.
O suave beliscões, alguns apertões.
Esfregar a casca suja de bombom na cara de um amigo.
Dividir o guarda-chuva.
Amassar folhas secas.
Chutar latas.

Tocar campanhias também, serve.
Ah, os gestos de nossa infância, e de nossa mocidade.
velhos selos lambidos.
As velhas máquinas de escrever e seus trinsssss... rs, legal.
Por que o novo com o velho não convive?
Porque as palavras os gestos não acompanham?
Porque morremos de amor e os sonhos esquecemos?
Quem disse era errado, uma olhada no jornal do outro da?
Eu gosto de ver os bebê os olhinhos esfregar...
e também o cachorrinho o rabo abanar.
Eu gosto de tudo que pulsa vida...das coisas as mais toscas.

A mãe que bate de leve na mãozinha do filho que roubou um bolo de chuva.
e a pressa danada do papai abraçando a filha.
e também dos dedos indicadores, apontado alguma coisa.
coisa mais linda quando ele nos olha mordendo de leve os lábios.
e quando ela, faz-se brava, mas sorriu escondido, das besteiras que ele diz.
Há todos os gestos, dos mais simples, aos mais belos.
Embalem todos os sonhos, desejos de amar.
Vivam eternamente, em nossa mente nosso olhar.

(Ao aprender que gestos dispensam palavras)

As Palavras.


As palavras...Sorrateiras...
Perversas...palavras...
Todas elas correm depressa...

Gostam de nos abandonar em momentos criticos...
Porque será que as palavras insistem em ser assim?

Quando mais se precisa delas, correm todas para um canto...
Um canto qualquer no coração, e lá ficam quietas...
Sem falar daquelas oprimidas, sufocadas na garganta...
Há também as escorregadias, que não ditas, escorrem junto ás lágrimas...
Ah, palavras, porque é que vocês fogem desta vil forma?
Porque não há uma única de vocês pra se dizer a quem perdeu seu amor?
Pra dizer a quem perdeu o amor de toda um vida?
Pra dizer aquela criança que não existe Papai Noel?
Porque não há uma palavra pra dizer a mãe que perdeu o filho ainda no ventre?
E nem há palavras pra dizer aquela quem o filho adulto enterrou?
Palavras curtas, longas, sonoras ou esquisitas...

Vocês são todas inúteis...Todas vãs e estúpidas...
Vocês são fracas, são pequenas...Não estacam nenhuma dor...
Eu queria nas madrugadas todas me perder...

e me perder e encontrar, na loucura de uma de vocês encontrar.
Qual de vocês, palavras eu usuaria?

Lamento?Calma?Confie?
Ah, palavras odeio todas vocês...
Nem mesmo em conjunto vocês nos acalentam! Malditas!
Eu sinto muito! Me perdoe! Vai passar!
Tenha esperança!
e sua ridicula prima: TENHA Fé!!
Vão a puta que pariu!

Todas vocês palavras débeis!
Morram pressas ás regras da patética gramática!
Talvez em alguns momentos salvem-se os palavrões, eles ao menos não são cínicos nem pretensiosos!
E por vezes aliviam insanas emoções.
Antes que eu me esqueça: Palavras: FODAM_SE!!
Vocês pra nada servem, vis, covardes, cegas!

(Quando entendi que a loucura é a melhor forma de ser lúcido)




Apenas trinta e oito.


Tenho apenas 38 e um coração de menina...
Tenho apenas 38 e um mente em agonia...
Tenho apenas 38 e tanta dor eu já senti...
Por cometer o crime de muito amar...de sincera sempre ser...
Sabe, me perdoem o desabafo...

Mas...É dificil mesmo suportar as punhaladas que a vida nos da...
Talvez eu volte aqui um dia...
Com uma linda e colorida foto...e talvez me espante com tanta dor aqui estampada...
Talvez eu seja louca de toda minha agonia estampar...
Talvez eu seja tola por em heróis acreditar...

Por que eu não tive um pouco mas de loucura apenas...e um emprétimo fazer,pra abraçar quem amo e estava por morrer...
Eu pensei primeiro em saldar dívidas e ser um pouco racional...e embora minha mãe dissese que eu devia esta loucura cometer...
Quem nasce pobre num pais chamado Brasil, aprende fácil a se resignar e engolir não apenas um, mas dois, três, trezentos sonhos...
Por que não pode loucuras, extravagâncias cometer...
Há que sempre se racional e todo sonho esquecer...

Eu que sempre fui boa filha, boa amiga e tudo mais...
Fiz tudo tão certinho e sinto que a vida me passou a perna...
Sinto-me deverás enganada...
Eu devia ter cometido todas as loucuras que minha mente pensou....
Nem devia ter deixado pra mais tarde aquilo que tinha de ser dito, feito.
Falado,
As vezes penso que meu erro foi amar demais...

Estudado demais, ser séria demais...
As vezes penso que perdi horas preciosas especulando e pouco realizando...
Penso que deveria ter dito mais palavrões e mandado ás favas todos aqueles que me aborreceram...
Mas a minha polidez e meu verniz civilizatório, nada disso permitiram...

Devia ter tomado todos os porres que desejei...
Devia ter tomado mais banho de chuva...
Cometido todos os erros...
Porque minha vida sempre tão certinha...Foi um grande picadeiro...
Onde eu fui eu fui artista e platéia, e a mais triste menina...que viu pela janela a sua vida passar...achando ser correta a todos não magoar...
(Quando da impossiblidade de visitar meu segundo pai em leito de morte)

É preciso tanta dor?



Inicio pedindo perdão,porque hoje as palavras talvez sejam fortes demais e delas não me arrependerei...
Há pessoas que dizem neste instrumento virtual nunca se expor.
Eu hoje quero sangrar e verter toda a dor...
Há quem diga e acuse-me de ter feito deste blog, um espaço, uma vitrine de minha dor e agonia...
Talvez estejam certos amigos e eu nem me importo mas...alías, eu nunca me importei...
Não me importo mas com rótulos de nenhum tipo...

Hoje duas pessoas de minha vida foram levadas numa única noite...
Um se foi com alma viva, embora o corpo sôfrego...
Outro em corpo sã e alma a arder em chamas...
Eu que sempre autêntica fui, hoje ainda mas serei...e isso quem não puder suportar que deste espaço saia mesmo...

Pois ao meu lado, quero apenas os humanos...
Aqueles que se permitem sangrar e nenhum dor anestesiar...
Não pra dizer quanto sofrem mas...Para chegar aqui pedindo colo...
Eu sei amigos, que nós estamos deveras loucos...Pra neste mundo virtual um colo encontrar...
Talvez eu seja a maior louca, que ousou acreditar...
Num mundo belo onde os humanos são humanos se vestem de heróis pra os sonhos conquistar.

(Momento de extrema dor e revolta)



Menina má.


Menina má...
Eu pensei em escrever uma cartinha pra Papai Noel, mas lembrei-me q sou menina má...
Eu não creio mas em sonhos e nem inventores de sonhos...
Não creio no colorido das luzes, nem nos natais...
Não posso mais sonhar...
Apenas caminhar...
Eu caminho na chuva, pq ela dissipa minha lágrimas...
E olho sempre pra baixo, pq assim não tropeço mais...
Passei a falar pouco e moderar minha alegria...
Posso vir a precisar dela um dia...
Joguei fora todos os sonhos de mulher e por fim sufoquei a boa menina que um dia em mim viveu...
Caminharei sempre sozinha,
Tendo a chuva companheira...
Eu nunca me perdoei p. ser estupidamente crédula e sonhadora...
E por ter entregue meu coração para ser prensado e destruido...
Minha cartinha ao bom velhinho, nao pode mas seguir...
Noel é de fel,
Ao menos pra mim...
E as luzes do natal, cegam meus olhos chorosos...
Perdão não mas peço...
Apenas eu fui a culpada...
P. ousar sonhar...
Siga bom velhinho e leve todas as luzes deste natal...
Deixe-me com minha cartinha em minhas mãos...
Eu a jogarei em algum lugar destes caminhos...
E a chuva a arrastará então pra algum bueiro, onde dela
não se tomará conhecimento então...
Feliz Natal, Papai Noel...
Ho ho ho...
Eu canto em silêncio minha dor...

By Maria Betânia.


(Produzido em momento crítico de minha vida)
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